A dificuldade em engravidar é um tema comum no consultório e certamente causa um impacto imensurável na vida de muitas mulheres, afetando dentre outras áreas o relacionamento, a autoestima, o emocional e o financeiro de muitos casais.
Este assunto é muito solicitado por mulheres que me procuram, então chegou a hora de abordar o tema aos olhos da Nova Medicina Germânica para entendermos os possíveis conflitos biológicos relacionados ao assunto.
Digo possíveis, pois diferentemente de uma alergia de pele ou de uma gastrite, a dificuldade de engravidar não se relaciona à apenas um órgão, e muitas vezes nem há um sintoma físico diagnosticável que justifique a demora de uma gestação.
Trata-se de uma daquelas situações mais complexas, mas nem por isso fica sem respostas quando analisada sob a ótica das leis biológicas. Caso ainda não conheça mais a fundo, veja os posts no blog sobre a Nova Medicina Germânica e as 5 Leis Biológicas para entender a base que utilizo neste texto.
No caso de haverem sintomas diagnosticáveis em algum órgão, vamos analisar:
Se o sintoma for em TROMPAS, o conflito biológico relacionado ao órgão no qual se celebra o “triunfo da vida” já que é onde ocorrem a grande maioria das fecundações que geram gravidezes viáveis, é:
Um conflito semi-sexual com a noção de sujeira
Algo de muito repugnante com uma tonicidade sexual sentida como muito “ruim, cruel, desprezível, sujo” pela mulher. Ex. Uma mulher que é cortejada pelo cunhado ou outros homens da família. Uma criança que passa por situações parecidas com pessoas mais velhas (sendo ou não da família), dentre outras inúmeras possibilidades.
Se o sintoma for em ÚTERO existem várias possibilidades, vamos analisar:
Relacionado ao Endométrio, o conflito é:
Comportamento sexual fora das normas (da mulher ou na família desta). Situações sentidas como “sujeiras” na sexualidade.
Neste conflito cabem muitas situações e seria impossível exemplificar todas, vale analisar se você SENTIU alguma situação desde a infância com esta percepção relacionada à sexualidade para saber se ainda está vivendo este conflito.
Anteversão ou Retroversão de útero:
“Minha mãe não engravidou do homem que ela queria.”
“Minha mãe gostava de outro homem quando engravidou de mim.”
O sentido biológico desta alteração morfológica de útero é DIFICULTAR A FECUNDAÇÃO ou até mesmo impedí-la. É o útero dizendo “Não quero ser fecundado”, “Não quero ser penetrado”. É possível que mulheres com o útero com estas condições busquem parceiros que não às considerem dignas de serem mães de seus filhos. Atenção: Sem julgamentos aqui com papai e mamãe! Só piorará sua situação.
Outros conflitos que podem afetar órgãos reprodutores:
Conflitos familiares: “É impossível reproduzir sendo desta família”
Conflitos de frustração sexual: “Não consegui ter o homem que eu desejava.”; “Meu homem não me satisfaz sexualmente (ou satisfazia, no passado também)”; “Não fui a escolhida do homem que eu queria”; “Meu homem me abandonou”. Aqui, também o paralelo da infância, na relação pai e filha é possível: O pai que sai de casa e arruma outra mulher e novos filhos.
Conflitos de perda: perda de filhos, progenitor (infância), netos…
Conflito de medo: “Tenho medo por meus filhos pequenos ou pelas pulsões sexuais “pouco limpas” dele ou da família”
Conflitos em conotação sexual pouco “limpas”
Situações dramáticas com filhos, netos, assimilados (sobrinhos, alunos, afilhados…)
Conflitos com a vida sexual dos demais: “Não aceito a vida sexual de – filhos, mãe, pai, pessoas próximas.”
Sentimento de desconformidade, “sair da norma na sexualidade”
Vários conflitos com sentimento de desvalorização relacionados à família: “Não sou normal, minha família não é normal”
Assista ao vídeo que gravei sobre o assunto no Youtube:
Perguntas para se fazer:
- Você sente que quer engravidar mas não pode acolher esta gestação no lugar adequado? Na natureza, os animais apenas se reproduzem se as condições – território, alimento, parceiro, segurança, época – forem as adequadas, do contrário, não se reproduzem. Ex. “Sinto que minha casa é muito pequena para acolher um filho.”; “Não quero que meu filho cresça ali onde se espera que ele cresça”; “Não estou certa de que meu parceiro é o pai ideal dos meu filhos”; “Não sei se conseguiremos sustentar uma criança”… dentre outras inúmeras possibilidades.
- Você sente que quer ter um filho, mas não nas normas? Ex. “Preferiria adotar do que gestar um filho”.
- Você tem medos relacionados à gestação e parto? Ex. “Desejo engravidar mas tenho medo que o bebê morra, tenho medo do parto…”
- Você age como quem quer controlar o poder do “Criador”? Ex. “Busco me apropriar de tudo, controlar tudo, não lido bem com a frustração”; “Quero engravidar em tal época, ter o filho em tal época…”
- Você vive a relação sexual como prazeirosa ou um “infortúnio” que você precisa aguentar para engravidar? Ex.”Quero fazer sexo quando sei que estou ovulando, nos outros dias perco o interesse.”; “Sinto a relação sexual como uma agressão, e me submeto para engravidar e não ter mais que transar.”; dentre outras inúmeras possibilidades.
- Você sente que engravidar pode lhe trazer conflitos? Ex.”Se engravido do meu marido, ele buscará outras mulheres pois perderá o interesse por mim”; “Se engravido, fico feia e meu casamento acaba”; “Se engravido, não terei mais tempo para meu casamento como antes e isso me assusta”; “Se engravido, minha relação virará um “inferno””, “Se engravido, adeus profissão”. Dentre outras possibilidades.
- Você sente que é impossível assumir tamanha responsabilidade, não se sente adulto o suficiente. Ex. “Ainda me sinto muito criança para ter um filho” – criança não faz criança. “Quero seguir sendo filho”; “Meus pais me tratam como se eu fosse criança”;
- Você já tem responsabilidade demais, já cuida de uma empresa, ou de seus pais, irmãos… “Minha mãe/irmão é como se fossem meus filhos, não consigo cuidar de mais ninguém tendo este “encargo””. “Minha empresa/trabalho é como um filho que dá muito trabalho, não me sobra tempo para mais nada.”.
Certamente, algumas destas situações lhe farão sentido. Neste caso, sugiro buscar ajuda para trabalhar com estas questões específicas se está com dificuldade de engravidar. A microfisioterapia e a Terapia Craniosacral certamente lhe ajudarão neste processo.
No próximo post, seguirá um exercício para aprofundar ainda mais sobre seus conflitos em relação à gestação, não perca!
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Um abraço terno à você mulher, que sonha em ser mãe – não desista deste sonho!
Dra. Simone Carvalho