Recebo muito a seguinte dúvida: “Seu trabalho pode me ajudar com a depressão?”
Normalmente respondo que sim e, cito que é uma das principais queixas que trato em consultório.
Mas como é possível tratar e ajudar pessoas com depressão com meu trabalho? De que forma faço isso? É o que irei responder hoje.
Primeiro, tudo o que eu faço complementa outras abordagens em saúde: tratamento médico e psicológico inclusive. Não é necessário parar nada que já esteja fazendo, nem deve.
É assim que devemos nos posicionar para defender o maior interessado em melhorar: o paciente. Tenho por hábito duvidar de toda e qualquer abordagem que se diga a única e melhor a ser realizada para tratar uma queixa, visto que esse argumento além frequentemente ser de cunho marqueteiro tira do paciente a possibilidade de através de abordagens múltiplas e complementares encontrar a melhor saída da sua dor.
Os tratamentos multidisciplinares são o padrão ouro em países em que a mentalidade dos profissionais já evoluiu a ponto de compreenderem e respeitarem a importância de um olhar multidimencional do ser humano.
De que forma é possível complementar o tratamento da depressão?
É preciso entender que a depressão é um conjunto de sinais e sintomas que podem ter várias causas.
Desde influência tóxica por substâncias que alteram o funcionamento do sistema nervoso central, choques físicos que também alteram o funcionamento do organismo e das cascatas hormonais, alterações intestinais e até mesmo as sobrecargas emocionais do passado e do presente.
Frequentemente a manifestação da depressão pode incluir várias das possibilidades acima de maneira combinada.
Isso é tudo científico, já sabia?
Bom, partindo daí, utilizo ferramentas como a microfisioterapia e a terapia craniosacral para diagnosticar e estimular tecidos que perderam a vitalidade e movimentos saudáveis ao retorno desta função. Essas perdas podem ser ocasionadas pelas situações descritas anteriormente.
Para entender mais sobre estes micromovimentos e diagnósticos manuais, leia os posts específicos sobre a Microfisioterapia e a Terapia Craniosacral.
Estimulando os tecidos (sistema nervoso, endócrino, liberação de toxinas, liberação por choques emocionais) o corpo pode buscar estados mais equilibrados de funcionamento, inclusive respondendo melhor ao remédio antidepressivo.
Além disso, técnicas de Liberação Somatoemocional ajudam o organismo a liberar efeitos residuais de traumas e sobrecargas emocionais intensas de uma forma muito profunda. Há estudos sobre resultados muito positivos nos efeitos do estresse pós traumático.
Se necessário, a associação de compostos naturais como florais e homeopáticos também são utilizados, além de protocolos intestinais se houver indicação.
E assim, meu trabalho complementa o seu acompanhamento médico e psicológico já que cada um exerce um papel muito distinto no tratamento da depressão.
Gostou? Comente!
Compartilhe esse post se você conheçe alguém que precisa saber disso.
Um abraço,
Dra. Simone Carvalho