O universo tem leis que se forem seguidas promovem a felicidade, alegria, prosperidade, saúde, evolução, crescimento etc. Caso isso não esteja acontecendo na vida da pessoa é lógico que ela não está seguindo as leis do universo. Que leis ela estará seguindo?
Toda pessoa tem o impulso de usar, expandir o próprio potencial o máximo possível. Só que esse impulso pode ser amenizado ou abafado. Quando uma pessoa diz que não sabe o que gosta de fazer é um sinal claro de autossabotagem. Como um ser que tem um sistema nervoso central pode não saber o que gosta de fazer? Todo ser é movido pela dor ou pelo prazer. Isso faz com que a pessoa se mexa de um jeito ou de outro. Como se diz: vai pela dor ou pelo amor.
Existem três maneiras de gastar o tempo: trabalhar, estudar e ajudar. Todo tempo gasto inutilmente terá um custo muito caro no futuro. Dilapidar o tempo de vida que se tem é um problema muito sério. O tempo deve ser usado sabiamente. É um bem precioso. Todos os esforços devem ser feitos para isso. Quanto devemos nos esforçar? O máximo possível. O tempo urge.
Ainda neste sentido, a autossabotagem ocorre também quando tudo na vida da pessoa está correndo bem, com o progresso acontecendo, a pessoa encontra, inconscientemente, uma forma de colocar tudo a perder.
Pode ser batendo o carro, adoecendo, perdendo o emprego ou arruinando uma relação. É um padrão. A pessoa perde tudo e tem que recomeçar. Isso acontece, repetidamente, até que haja a desistência. E por consequência, as desculpas são as mais sutis e variáveis possíveis. Nunca há responsabilidade pelo o que aconteceu. Acredita sempre ser a vítima. Praticamente, ninguém quer assumir que cria a própria vida com seus pensamentos e sentimentos, ou no jargão da Física, que faça o colapso da função de onda. Torna-se muito mais fácil acreditar que houve um acidente de carro, uma crise financeira e perdeu o emprego, ou que a crise dificulta a chegada de clientes. O cenário descrito acima pode ser definido como a autossabotagem.
Explicando de uma maneira mais clara, toda vez que a pessoa faz algo que atrapalha, atrasa ou impede seu crescimento pessoal, em todas as áreas da sua vida, fica caracterizada a autossabotagem. Ou ainda toda vez que se omite de fazer algo que contribuirá para sua evolução e crescimento pessoal também é autossabotagem.
O crescimento pessoal ou evolução é um imperativo do Universo, é inerente a ele. É impossível fugir dele. Quer gostemos ou não, é uma necessidade.
Portanto, é inteligente fazer da necessidade uma virtude. Isto é, trabalhar diuturnamente para crescer em todos os aspectos. Isto significa melhorar e crescer em todas as áreas. Vamos aos exemplos de atitudes que demonstram autossabotagem:
- quando só se lê livros fáceis,
- quando se opta por divertimentos fúteis,
- quando se tem medo do que as outras pessoas irão pensar,
- quando não se quer estudar,
- quando não se quer trabalhar,
- quando não se dedica no trabalho,
- quando não se atende bem aos clientes,
- quando se tem preguiça,
- quando não se quer ganhar dinheiro,
- quando não se luta para melhorar de vida
Todas estas citações acima e muitas outras são exemplo de autossabotagem. Vamos à situações reais para deixar o conceito bem claro.
Se você entra numa cafeteria e coloca o dinheiro em cima do balcão para pagar um café. A atendente está a três metros de distância andando de um lado para outro, mas não te atende. Você espera minutos e ela não vem atender. Você, claro, vai embora. O que vocês acham da atitude dela? Num outro dia no mesmo café, haviam três funcionários no café andando de um lado para outro e neste caso a um metro de você. Ninguém veio atender e você teve que chamar um deles. Percebam. Essas pessoas devem reclamar da vida e do salário. Será que elas percebem que estão sabotando a possibilidade de melhorarem de vida?
Num outro café ouve-se que “trabalhar no domingo, ninguém merece.” Parece o muro de lamentações. Todos revoltados porque irão trabalhar. Como será que essas pessoas enxergam o trabalho? Adivinhem: uma maldição. É preciso mudar a frequência para que possa passar para o próximo nível. E com energias negativas não dá para mudar a frequência.
É preciso querer mudar e abrir mão de tudo o que te limita. É preciso experimentar as catarses. Quanto mais resistência impor, mais sofre.
Não há como contornar isso. Não existe “jeitinho”. Pode ser desconfortável, mas é imprescindível. É o EGO da pessoa que não quer mudanças. Vejamos uma lógica simples. O universo tem leis que se forem seguidas promovem a felicidade, alegria, prosperidade, saúde, evolução, crescimento etc. Caso isso não esteja acontecendo na vida da pessoa é lógico que ela não está seguindo as leis do universo. Que leis ela estará seguindo? Todos os tabus, preconceitos, crenças, mentiras, lavagem cerebral, zona de conforto, medos etc. Tudo que a família e a sociedade colocaram na cabeça da criança. Criando um mapa que não corresponde ao território.
Acontece que essa lavagem cerebral é muito persistente. A pessoa acredita que o que falaram para ela quando criança é verdade. Ela não confere aquilo pessoalmente. Ela não questiona e procura descobrir por si só. Esse é o problema principal. É por essa razão que o processo demora mais do que deveria. Se os resultados demoram é porque a pessoa está se apegando a crenças que não são reais. Não dão resultado. O universo é um lugar de leis. Tem de dar resultado se a pessoa está de acordo com essas leis.
Isso é valido para todas as áreas da vida do ser humano. E se a pessoa acredita que sofrimento é bom? E se a pessoa acredita que Deus castiga? Que tortura? Que pune pela eternidade? Alguns questionamentos para se pensar e trocar sua própria frequência:
- Será que tudo que se fala sobre querer ter dinheiro, relacionamentos, poder, saúde, influência e tudo o mais tem de acontecer dentro da zona de conforto? Sem que se faça nada a mais para conquistá-los?
- Será que ter um carro, um apartamento, um relacionamento é suficiente?
- Onde fica a curiosidade inata do ser humano?
- Onde fica a aventura, o desejo de desbravar o desconhecido?
- Onde fica a vontade de fazer mais, de usar todo no nosso potencial? De ir onde nenhum homem jamais esteve?
- De esticar nosso potencial até o limite do sobre-humano? De se tornar meta-humano?
Reclamar sem agir, sem usar tudo que se tem à disposição para se ter uma vida digna de ser vivida é a mais pura autossabotagem.
Pessoas que se comprometam em agir. Em doar-se para uma causa, para um ideal, por um motivo real e válido para se viver. Hoje em dia quando tantas pessoas dizem nas terapias que não sabem o que querem, que não sabem o que gostam; está mais do que provado que o que falta é um ideal.
Qual a diferença entre um robô e um humano? A única diferença é o sistema nervoso central. As emoções e sentimentos. Os robôs ainda não têm isso. Se perguntarem para eles do que eles gostam não saberão responder, porque não têm sistema nervoso para distinguir um sorvete de uma banana. Eles não sentem prazer. São puro intelecto, mental, um programa e só. Isso nos leva a uma questão fundamental.
Se os humanos não sabem do que gostam, eles se tornaram o que? Não sentem mais o sistema nervoso central? E quem não tem isso está próximo da morte e a espécie da extinção. Porque neste caso a luta pela sobrevivência acabou. E essa é a questão primeira que qualquer ser biológico tem para enfrentar. Se ele não se alimentar morre. Para isso têm um sistema nervoso. Para que sinta o aguilhão da fome, da sede, do frio, as necessidades físicas e assim ele seja obrigado a agir para satisfazer essas necessidades. Desta forma ele age e ganha informação para si e consequentemente para o todo.
A pessoa pode buscar ajuda, fazer terapias, cursos… mas se isso não significar mudanças radicais na vida da pessoa acaba sendo pura fuga. Puro “divertimento”. Parece que alguma coisa está mudando, mas na realidade nada está mudando na vida da pessoa. Nada de realmente bom e importante ela está fazendo. Nem para si mesma, quanto mais para o mundo.
Antes de tudo, é preciso assumir a responsabilidade e o comprometimento. Partir para a ação. Neste caso, todo o estudo, a ajuda, as terapias podem fazer a diferença. Mas somente depois de compreender e aceitar que precisa abrir mão da zona de conforto.