Aqui você pode tirar suas dúvidas em relação à Microfisioterapia. Se ao final deste artigo ainda houverem dúvidas, será uma satisfação lhe responder através da nossa página de contato ou pelas nossas redes sociais. Não esqueça de deixar seu comentário abaixo!!!
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Como é a uma sessão de Microfisioterapia?
Após uma anamnese, ou seja, uma entrevista para descobrir as queixas e razões pelas quais o paciente buscou o tratamento, solicitamos ao paciente que se acomode em uma maca, onde o atendimento acontece. Não descartamos a possibilidade de uma avaliação cinesiofuncional à depender da condição do paciente, já que esta é uma competência do fisioterapeuta e cabe a nós a indicação quando necessária, à outros profissionais da saúde ou à outras especialidades da fisioterapia.
Com o paciente já na maca, o fisioterapeuta utiliza vários “mapas” para fazer um rastreamento no corpo do paciente, buscando tanto pelas causas da queixa que o paciente trouxe como quaisquer outras que possam ser encontradas, e ao passo que encontra estas informações, vai informando ao paciente e simultaneamente, estimulando estas restrições (causas não eliminadas) para que sejam liberadas pelo corpo, estimulando assim a auto cura.
É muito comum alguns sintomas apresentarem melhora já no momento do atendimento, assim que o fisioterapeuta estimula o corpo.
A palpação no corpo é feita de várias maneiras: pressão, toque, rotação, aspiração etc. Assim, quando a restrição aparece entre as mãos do terapeuta, ele a estimula com um dos gestos metodológicos, reinformando, então, a organização do ocorrido, permitindo-lhe reagir a esse evento, de maneira que se “livrem” dessa memória celular.
Como o corpo foi estimulado a eliminar os agentes agressores, poderão surgir reações físicas e/ou emocionais, geralmente sutis, muitas vezes imperceptíveis, que devem desaparecer em poucos dias. A duração de cada sessão pode variar em torno de 60 minutos, depois da sessão, é preciso um tempo para o corpo se autocorrigir.
É mais ou menos como quando se fratura um osso: espera-se um tempo para a correção do problema, depois que se engessa a área fraturada. Assim, o intervalo entre as sessões deve ser, aproximadamente, de 30 a 60 dias. Depois desse intervalo, o paciente passa por nova avaliação e, se necessário, é submetido a outras sessões, que também podem ser feitas de forma preventiva.
Durante o atendimento, ainda podem ser utilizados outros métodos associados, como a Leitura Biológica por exemplo.
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A microfisioterapia tem contra-indicações?
De forma alguma, pois a microfisioterapia age complementarmente à medicina convencional, e é desnecessário interromper qualquer outro tratamento para se submeter ao tratamento com esta técnica. Além disso, qualquer pessoa, de qualquer idade ou condição de saúde (deficientes físicos, deficientes cognitivos, distúrbios comportamentais, atletas, etc.) pode tratar-se com a Microfisioterapia, desde bebês recém nascidos à idosos.
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Devo me despir para a sessão?
Não há necessidade de se despir, e a roupa não interfere no tratamento. O ideal, é que a roupa seja bem leve, tecidos finos, para facilitar tanto as palpações quanto o conforto do paciente durante a sessão.
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Quais reações podem acontecer após uma sessão?
É natural que para retornar ao equilíbrio, o corpo fique cansado, e recomendamos na medida do possível que após a sessão, o paciente descanse.
Além do cansaço, o paciente pode experimentar reações como diarréia, vômito, aumento da dor, alterações de humor, desequilíbrios emocionais. Estes são os sintomas mais comuns, mas cada pessoa pode reagir de uma forma, não é uma regra, e a reação quando houver, não deve ser vista como algo ruim, a ausência de reações não quer dizer que a terapia não funcionou.
Outra dica válida, é que é importante haver o mínimo de interferência de medicamentos (possível); e, ainda, quanto mais hidratado o paciente se manter nos primeiros dias após a sessão, mais auxilia a auto cura, portanto, beba líquidos.
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Como a comunidade científica vê a Microfisioterapia?
A Microfisioterapia já foi testada com parâmetros aceitos pela medicina “oficial”. A primeira experiência foi feita em 1982, no departamento de gastroenterologia do Hospital Universitário de Bensançon (França). Foi uma experiência considerada do tipo A, que utilizou o chamado duplo-cego: 30 pacientes foram tratados com placebo e 30 com microfisioterapia. Todos sofriam de colopatias [doenças no cólon]. Dos que foram submetidos à microfisioterapia, 76% tiveram as atividades do intestino reabilitadas. Isso só aconteceu com 34% do grupo que recebeu placebo. Nesses anos todos, já fizemos mais de 42 experimentações validadas.
As pesquisas continuam, e os resultados positivos da técnica continuam sendo apresentados.
Para saber mais sobre as pesquisas em microfisioterapia, acesse o site internacional da técnica, onde estão disponibilizados alguns dos principais estudos (a maior parte do site ainda está em francês): http://www.microkinesitherapie.com/index.php?lang=fr
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É possível que a melhora do paciente seja auxiliada pela auto sugestão?
Patrice Bénini, um dos fundadores da técnica, garante que não. A partir do momento em que colocamos as mãos no paciente, isolamos as porções de tecido corporal que guardaram memórias de agressões e permitimos que o corpo promova sua autocorreção. Isso acontece em todas as pessoas, desde recém-nascidos até idosos. Portanto, não tem como a melhora do paciente ser auxiliada pela auto sugestão, mesmo porque bebês ainda não têm como serem sugestionados, e mesmo as pessoas mais descrentes obtém grandes melhoras.
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Como o fisioterapeuta percebe essas memórias na pele?
A sensação que o fisioterapeuta procura no paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital, que é percebido pelas mãos através de “micro movimentos”. O fisioterapeuta palpa diferentes zonas do corpo a fim de verificar se o ritmo é normal. Essa palpação se faz em movimentos de aproximação das mãos. Se o ritmo estiver ausente, significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou à distância. É então essa sensação que guia o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e, conseqüentemente, ativar sua autocura. Estudos já comprovam, que através da pele, conseguimos acessar o sistema nervoso central, e estimulá-lo. Isso se deve ao fato de que as células da pele têm a mesma origem embrionária que as células que formam nosso sistema nervoso.
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Por que não se trata somente a zona dolorosa?
A explicação para isso é que a memória que causou a dor não está necessariamente no mesmo local. Nosso organismo é uma máquina complexa, com reações em cadeia, que podem fazer-se em longas distâncias. Por isso, o tratamento não é somente sobre uma região, mas, sim, sobre o conjunto do organismo. O fisioterapeuta, através das micro palpações, localiza e identifica a memória que hoje causa a dor, e ajuda o corpo a eliminar essa cicatriz; assim, gera não somente o alívio da dor, mas também ajuda o corpo a eliminar os riscos de recidivas.