O mergulho em si mesmo é uma espécie de morte: a morte do ser velho e seu renascimento constante.
Para quem padece do medo da dor de crescer e olhar objetivamente para si mesmo, pense nas dores que já te acompanham tão frequentemente: medos, impotências, falta de motivação, dúvidas paralisantes, agonia, violência íntima, falta de espiritualidade, que envolvem suas melhores aspirações.
Coloque na balança do seu coração e observe o que dói mais: crescer ou se subordinar à agonia do vazio consciencial? O que dói mais? Ser medíocre é desconhecido de si mesmo ou lutar para evoluir e seguir?
O que dá mais trabalho? Manter vícios que custam tanto ou lutar para vencê-los? Quais são seus objetivos de vida?
Mergulhando em si mesmo, sem medo, você encontrará dores, sim, mas qual renascimento é isento de dor?
Quem poderá crescer por você? Quem irá pôr fim à suas dores? Quem poderá digerir essas toneladas de mágoas? Quem liquidará o medo do seu coração?
Não espere a morte para morrer só de corpo. Alie-se a vida para que morram seus dramas e seu ego.